Kit Presente Cerveja - Escolas Cervejeiras - Degustação 03
Kit Presente Cerveja - Escolas Cervejeiras - Degustação 03
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Descrição
Cerveja Belga Orval - Belgian Specialty Ale 6,2% ABV
Cerveja Belga Orval - Belgian Specialty Ale - 6,2% ABV - 330ml Uma cerveja com um perfil diferente de qualquer outra cerveja trapista, elaborada à perfeição, é assim que podemos descrever a Orval, porque ela é realmente única, é o único rótulo comercial produzido pela abadia trapista de Notre-Dame d’Orval, em Florenville, na Bélgica. Difícil descrever exatamente o que você vai encontrar em uma garrafa de Orval, principalmente porque com o tempo essa cerveja possui o poder de mudar em muito suas características sensoriais, principalmente pela utilização de leveduras brettanomyces, que fermentam açúcares que não são fermentados pelas leveduras comuns, o que com o passar do tempo leva os aromas e sabores para outro caminho. Enquanto uma Orval jovem pode apresentar aromas cítricos como limão, com o passar do tempo esse perfil dá espaço aos aromas característicos de brettanomyces como couro, ervas, terra molhada e sela de cavalo, mas não se assuste caso ainda não tenha familiaridade com esse tipo de levedura, pois ela é surpreendente e faz um excelente trabalho em qualquer receita que entrar. É uma cerveja mais seca em sua concepção, porém isso aumenta conforme ela envelhece, possui um amargor presente, porém não persistente e bastante agradável, equilibrando o aftertaste que pode ser bastante lupulado e herbáceo. Isso, sem esquecer do dry hopping com lúpulo East kent Golding. Todas essas nuances trazem a tona o que é bastante difundido pelos monges e popularmente conhecido como “goût d’Orval”, gota de Orval em tradução livre, porém costumamos chamar de essência de Orval, pois é uma característica única desse rótulo, e também entre todas as outras abadias trapistas que produzem suas cervejas. Como passa por uma refermentação na garrafa, possui uma carbonatação bem pronunciada, assim como um colarinho denso e firme, característico. O teor alcoólico parte de 6,2%, podendo chegar até 7% em alguns casos, caso você esteja degustando uma garrafa mais antiga. Em suma, é uma cerveja que envelhece perfeitamente bem. Mas nem tudo são flores, e a história da abadia possui grandes desastres ao longo do tempo, mas antes disso, vamos a outra peculiaridade dessa ótima cerveja, a sua garrafa, que possui um design diferenciado inspirado em obras art déco, e diga-se de passagem, não conhecemos ainda outras cervejas com o mesmo formato de garrafa. Sua logomarca provém de uma bonita história (ou lenda, tire suas próprias conclusões! Rs), conta-se que a condessa Matilda da Toscana perdeu um anel de ouro em um ribeirão nas proximidades, e se ajoelhando a beira do mesmo pediu a Deus que que ajudasse a encontrar sua jóia, e faz a promessa de construir um mosteiro no local caso o anel fosse encontrado. Milagrosamente nesse instante, uma truta pulou do riacho com o anel de ouro da condessa em sua boca. Contente por ter recebido de volta o anel perdido, a condessa cumpriu a sua promessa e iniciou a construção da abadia, mas não sem antes exclamar “Esse é um vale de ouro” ou um “val d’or”, dando nome dessa forma a abadia, e posteriormente a cerveja. E a cerveja que já era considerada um líquido sagrado desde seus primórdios, conta com mais essa “prova” de sua origem divina. Os primeiros relatos de monges que chegaram para dar início a construção da abadia, datam de 1070, com a mesma sendo finalizada por volta do ano de 1124, vindo a ser primeiramente lar de monges beneditinos vindos da região da Calábria, na Itália, somente passando para a ordem cistercience reformada da estrita observância (que é o nome oficial da ordem trapista) no ano de 1132. Posteriormente, o monastério passou por dois grandes desastres, um enorme incêndio em 1252, quase decretando o fechamento total da abadia, necessitando de um longo tempo de restauração e reconstrução dos prédios do monastério. E depois sendo invadida, saqueada e incendiada novamente durante a revolução francesa, em 1793. Em 1887 a família Harenne, formada por descendentes da condessa Matilda, comprou as terras e as ruínas da abadia, iniciando novamente sua reconstrução em 1920, passando a contar com uma sala de brassagem em 1930, o que ajudou a captar fundos para o término das reformas e novas construções. François Harenne, permanece ainda hoje envolvido com os assuntos, principalmente da cervejaria. A abadia segue os preceitos trapistas, como os votos de castidade, obediência e pobreza, dessa forma, não podendo ficar com nenhum tipo de lucro com a venda das cervejas, sendo todo esse excedente direcionado a obras sociais e fomento da comunidade local. A cervejaria possui uma capacidade produtiva de 45 mil hectolitros/ano aproximadamente, e mesmo assim, consegue chegar a quase todos os cantos do mundo. A Orval é uma das "1001 cervejas para beber antes de morrer" do livro do editor Adrian Tierney-Jones Ficha Técnica: Fabricante: Abadia de Notre-Dame de Orval. Origem: Villers-devant-Orval / Bélgica. Teor Alcoólico (ABV): 6,2% Aparência: Cobre intenso, com espuma de boa formação e retenção. Aromas: Quando jovem na garrafa, aromas de cítricos como limão, com o passar do tempo assumindo características de fermentação com brettanomyces, como terroso, rústico e animalescos como sela de cavalo e couro. Volume: 330ml. Estilo: Belgian Specialty Ale.
Cerveja Alemã Schneider Aventinus Eisbock (TAP 09) - Eisbock - 12% ABV
Cerveja Alemã Schneider Aventinus Eisbock (TAP 09) - Eisbock - 12% ABV A Aventinus Weizen Eisbock é um dos mais emblemáticos rótulos da cervejaria Schneider. Ela tem como base a Aventinus Weizendoppelbock, uma cerveja que por si só já traz um perfil bem alcoólico, que é ainda mais acentuado pelo processo de “destilação à frio” pelo qual ela passa para se tornar uma Eisbock. O próprio nome já sugere o processo de destilação, pois “eisbock” é literalmente “Bock de gelo”. Os aromas lembram frutas passas como ameixas, porém, sem perder aromas de banana e cravo característico das cervejas de trigo. Notas de caramelo também aparecem na boca, em função dos maltes, o aquecimento alcoólico é evidente pois o mesmo encontra-se em altas concentrações. Extremamente encorpada é até servida como digestivo em alguns locais, excepcionalmente com sobremesas que tenham creme branco e chocolate em sua receita. O amargor é quase nulo no after-taste, sobressaindo novamente o dulçor residual do malte e o aquecimento proveniente do álcool. Muitas histórias existem a respeito da origem dessa cerveja, uma delas conta que na cidade de Kulmbach na Alemanha, berço das cervejas do estilo bock, uma das produções não foi devidamente guardada pelo ajudante do mestre-cervejeiro, permanecendo na parte externa da cervejaria. Com isso, o frio da noite congelou a água da cerveja que estava em contato com as paredes do barril, ao chegar pela manhã, o mestre-cervejeiro notou o acontecido, e decidiu punir o ajudante fazendo-o beber o líquido marrom que sobrou no interior do barril, para surpresa de todos, aquele líquido era extremamente doce e alcoólico, e logo a punição virou prêmio. O que aconteceu na realidade, foi o congelamento da água da cerveja, o líquido que não congelou estava mais concentrado e alcoólico, pois parte da água da receita havia sido retirada congelada. Hans Peter Draxler, mestre-cervejeiro da Schneider, replicou esse método em sua adega, criando a Aventinus Eisbock, da também icônica Aventinus. A cervejaria Schneider produz cervejas de trigo desde a sua concepção, e é especializada nesse estilo. Seu fundador Georg Schneider foi o primeiro cidadão comum a receber a autorização para produção de cervejas de trigo, isso porque durante muito tempo, somente a monarquia alemã era autorizada a usar malte de trigo em suas receitas, monopolizando esse mercado durante quase 200 anos. Somente quando a ascensão das cervejas lager de baixa fermentação já era uma realidade na Alemanha, e as cervejas de trigo estavam perdendo muito espaço e deixando de ser uma atividade extremamente lucrativa, os duques alemães se desfizeram de suas concessões de fabricação em prol de outras pessoas. A cervejaria Schneider sempre acreditou na tradição das cervejas de trigo, e durante muito tempo possuiu uma discreta produção, somente retomando ao auge durante a década de 1960. Hoje as cervejas de trigo já são quase 30% da produção total da Alemanha, estando a Schneider responsável por algo em torno de 270 mil hectolitros/ano. Ficha Técnica: Fabricante: G. Schneider & Sohn. Origem: Kelheim - Alemanha. Teor Alcoólico (ABV): 12%. Amargor (IBU): 15 Aparência: Cor Marrom com nuances de rubi, espuma média devido ao alto teor alcoólico. Aromas: Frutas passas como ameixa e uvas, caramelo. Volume: 330ml Estilo (BA): German-Style Eisbock.
Cerveja Leopoldina Red Ale - Irish Red Ale - 6,5% ABV
Cerveja Bodebrown Perigosa - Imperial IPA - 9,2% ABV
Ficha técnica: Fabricante: Cervejaria Bodebrown. Origem: Curitiba - Brasil. Teor Alcoólico (ABV): 6,1%. Aparência: Cor cobre, brilhante, com espuma de boa formação e retenção. Aromas: Notas cítricas de lúpulos norte-americanos e também de cacau e chocolate. Volume: 473ml Estilo: American IPA