Mundo Malte

Kit Cervejas Seleção Belgian Delight St. Bernardus Chimay

Kit Cervejas Seleção Belgian Delight St. Bernardus Chimay

Kit Presente | Degustação
Marca: Mundo Malte
Código: 383

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Cerveja Belga Chimay Red (Rouge) - Dubbel Ale - 7% ABV - Garrafa 330ml

Cerveja Belga Chimay Red (Rouge) - Dubbel Ale - 7% ABV - Garrafa 330ml

Cerveja Belga Chimay Red (Rouge) - Dubbel Ale - 7% ABV - Garrafa 330ml   Primeira receita produzida pela cervejaria Chimay, a Chimay Rouge, Chimay red, capsule rouge (tampa vermelha), como também é conhecida, é uma obra de arte, a começar pela coloração, um castanho quase vermelho, com nuances que vão de cobre a rubi, a espuma densa e abundante coroam esse conjunto de cores. No aroma, sobressaem frutas secas como ameixa e uvas, que contrastam de forma muito equilibrada com o caramelo do malte.    No sabor, os frutados permanecem, lembrando laranja, pêssego e até damasco, que novamente se equilibram com os sabores doces do malte como biscoito e torrone.    O amargor é presente e moderado, e ajuda a realçar os outros aspectos da cerveja, trazendo ainda mais potência e singularidade. O teor alcoólico fica em torno de 7% o que trás um pequeno aquecimento no aftertaste, mas faz com que o conjunto ganhe vida na boca, não sendo agressivo. A cerveja é refermentada na garrafa e não é pasteurizada, tornando-a assim uma cerveja viva, que pode ser armazenada por grandes períodos de tempo, períodos esses que vão afinar ainda mais seus sabores e aromas.    É uma cerveja que harmoniza excelentemente com pratos mais gordurosos, pois seu teor alcoólico lida muito bem com a gordura, pratos assados são muito bem vindos, pois o caramelo da cerveja, se une muito bem a caramelização da maioria deles.    Carne de porco casa-se quase que perfeitamente com ela, pois o dulçor e as frutas contidas na cerveja fazem o papel de “recheio”, que usualmente comemos com esse tipo de carne, balanceando o salgado com doce, como quando recheamos porco com abacaxi e uvas passas por exemplo. Se a pele tiver sido tostada melhor ainda, pois os sabores de caramelo da pele vão se unir com maestria com os caramelos vindos do malte.    Carnes de caça são bem vindas também, como javali, porém com cordeiro possuem o mesmo efeito visto no porco, os caramelos se fundem, e os frutados aparecem de forma a temperar a quase perfeição esse tipo de carne que possui por natureza um dulçor diferente da carne bovina.   Sobremesas que levem creme branco, também se unem facilmente a essa cerveja, pois os frutados trazem um tempero diferente, que pode fazer a diferença entre uma sobremesa normal, ou uma experiência gastronômica diferenciada.    Essa belgian Dubbel, foi produzida pela primeira vez em 1862, levando em conta todos os conhecimentos e tradições monásticas da fabricação de cervejas, por ser a primeira cerveja da Chimay, até hoje a garrafa de 750ml desse estilo é conhecida também como Première.   A Chimay é um mosteiro que segue a ordem Cistercience da Estrita Observância, a ordem é conhecida mais comumente como ordem Trapista, pois o primeiro mosteiro da ordem foi o mosteiro de La trappe, na região da Normandia, é interessante não confundir o nome do mosteiro com o nome da cerveja homònima, pois a La trappe marca, pertence a abadia de Koningshoeven na Holanda.   Os produtos da Chimay recebem o selo de "Trappist Authentic Product”, para o recebimento desse selo, os produtos precisam necessariamente serem produzidos sob a supervisão de um monge da ordem. É um similar a um selo de denominação de origem controlada, muito utilizado em vinhos, azeites, manteigas, entre outros produtos que somente são produzidos em determinadas regiões ou sob determinados processos.   Os monges trapistas seguem o preceito básico de São Bento, que consiste em “Ora Et Labora”, em tradução, ora e trabalha, dividindo o seu tempo entre orações e atividades laborais. Além disso, fazem os votos da maioria das ordens religiosas católicas, de pobreza, castidade e obediência. Em função do voto de pobreza, todo excedente de lucro advindo dos produtos do mosteiro, inclusive da produção de cerveja, é revertido para obras sociais e também para a comunidade local.   A cervejaria é chamada de Chimay por estar localizada a 8km da cidade de mesmo nome na Bélgica, porém a abadia se chama Notre Dame de Scourmount (Nossa Senhora de Scourmont), foi fundada por monges do mosteiro de Westvleteren que foram mandados para a região na intenção de ajudar no desenvolvimento daquela área, isso em  meados de 1850.   Atualmente a cervejaria produz em torno de 12 milhões de litros/ano, e desse total 50% é exportado para várias regiões do mundo. A gestão da cervejaria é feita separadamente da abadia, por questões estratégicas e para separar as preocupações comerciais das preocupações religiosas, possibilitando assim que os funcionários sejam em sua maioria laicos, ficando somente os postos de supervisão a cargo dos monges. Ficha Técnica:   Fabricante: Abbaye Notre Dame de Scourmount. Origem: Chimay - Bélgica. Teor Alcoólico (ABV): 7%. Aparência: Cobre a âmbar intenso, brilhante, com espuma de boa formação e retenção. Aromas: Notas frutadas lembrando damasco, laranja e até pêssego, também caramelo e biscoito, provenientes do malte. Volume: 330ml   Estilo: Belgian-style Dubbel.  

Cerveja Belga St. Bernardus Prior 8 - Dubbel Ale 8% ABV - 330ml

Cerveja Belga St. Bernardus Prior 8 - Dubbel Ale - 8% ABV - 330ml   Os belgas não gostam muito de serem “rotulados” quando se fala de cerveja, usam vários ingredientes e são uma escola imensamente criativa. Mas alguns estilos são bem definidos em função de sua origem, a maioria desses estilos são os de abadia, como tripel e dubbel, e com certeza a Prior 8 é uma das dubbels que se destacam como referência do estilo.    A receita da St. Bernardus Prior 8 é um dos resquícios de quando a cervejaria ainda produzia sob licença, as cervejas da Westveleteren. Ou seja, é uma receita milenar que com certeza vale o prazer e a experiência.    A Prior 8 possui uma coloração marrom, com nuances de vermelho-rubi. Sua espuma é cremosa, mas pouco persistente em função da graduação alcoólica. Os aromas são bem equilibrados entre caramelo e melaço, provenientes tanto dos maltes, como do uso do candy-sugar, um tipo de açúcar caramelizado, usado diretamente na panela de fervura, trazendo tanto aroma, sabor e cor, mas não deixando o corpo da cerveja extremamente alto. As leveduras dão um show à parte, e contribuem com aromas e sabores de maçã vermelhinha e também figos, ambos maduros.   Esse balanço simétrico entre frutas e caramelo, retorna ao sabor, o aftertaste é um show a parte, com dulçor inicial que é logo preenchido por um amargor equilibrado, ao final, a carbonatação deixa tudo mais leve, e um aquecimento alcoólico envolvente entra em evidência.   É uma cerveja complexa em sabores e aromas, e em função da sua refermentação na garrafa, é uma cerveja muito interessante para ser guardada e degustada posteriormente, fazendo com que ela adquira outras nuances, pois a sua data de validade é longa.   Preparações das mais variadas podem ser feitas com esse estilo, desde a utilização diretamente nas receitas, destaco aqui, carnes cozidas, onde ela pode ser incorporada diretamente na panela no momento do cozimento, onde ela emprestará todas suas características ao molho, ou até uma redução da mesma para ser utilizada em carnes assadas. Inclusive uma das grandes características da culinária belga é o uso de cervejas no preparo dos pratos.    Harmonizações também são inúmeros, mas principalmente aquelas com carnes assadas com pele crocante e caramelizada. Um porco assado, um pato assado, um frango assado, todas essas carnes se enlaçam muito bem com a dubbel, porque pedem um certo dulçor, com a caramelização da cerveja e da pele se fundindo na boca. Os toque de frutados vão casar de forma harmoniosa também, principalmente com porco e frango, que são carnes que em geral já comemos lançando mão de molhos mais doces, ou de recheios que levam frutas pretas secas ou passas.    A dubbel também se aventura com sobremesas, um simples pudim de leite com calda de açúcar queimado vai ter todo seu potencial expandido quando encontrar uma dubbel no palato, o álcool e a carbonatação irão fazer o papel de diminuir a untuosidade, e as frutas vão explodir em contato com o cremoso do leite, transformando uma sobremesa simples do cotidiano em uma experiência sem precedentes.   Ficha técnica:   Fabricante: St. Bernardus Brewery. Origem: Watou - Bélgica. Teor Alcoólico (ABV): 8%. Aparência: Cor marrom-acastanhado, espuma de média formação e baixa estabilidade. Aromas: Notas de caramelo, toffee e mel, frutas passas como ameixa e uvas, maçã e figo maduros. Volume: 330ml   Estilo: Belgian Dubbel Ale.  

Cerveja Belga St. Bernardus Prior 8 - Dubbel Ale 8% ABV - 330ml
Cerveja Belga St. Bernardus Abt 12  - Quadrupel Ale 10% ABV

Cerveja Belga St. Bernardus Abt 12 - Quadrupel Ale 10% ABV

Cerveja Belga St. Bernardus Abt 12 - Quadrupel Ale - 10% ABV - 330ml   Durante muito tempo (muito tempo mesmo!), a Cervejaria St. Bernardus produziu as cervejas Westveleteren, sob a licença da abadia de St. Sixtus. Essa parceria durou em torno de 60 anos, terminando em 1992, quando as cervejarias trapistas estavam criando o selo de “Authentic Trappist Product” um tipo de selo de produto trapista autêntico, que é usado por abadias que seguem algumas regras específicas, sendo uma delas, a produção ser feita ou supervisionado por um monge da ordem.    A parceria se encerrou, mas o know-how e as receitas permaneceram com a St. Bernardus, que criou cervejas muito parecidas com as que produzia anteriormente. Uma delas é a Abt 12, considerada por muitos cervejeiros, sommeliers e entusiastas, como a irmã gêmea da Westveleterem 12, um rótulo aclamado como a melhor cerveja do mundo.   Se a Abt 12 não tiver a mesma receita, ela é a que chega mais perto disso, por todas as razões já apresentadas.   Uma cerveja de características sensoriais complexas, que trás consigo uma riqueza olfativa, sensitiva e gustativa únicas.   De coloração escura, e com uma espuma cor marfim, ela começa linda já no visual, e é claro, merece (e é o mais recomendado), que seja servida em um cálice belga, para uma melhor experiência. Seu rótulo já demonstra isso, muito bem ornado com um monge e sua taça, mas também uma menção no verso do mesmo indica o cálice.   No olfato ela apresenta uma junção de frutas secas passas, como uvas, ameixa e figo, mas possui também algumas notas de conhaque, e doce de banana, essas vindas da esterificação da levedura belga.  Algumas nuances de melaço e caramelo também podem ser sentidas.   No paladar tudo se intensifica, mas agora com o álcool e a carbonatação estando presentes, é uma cerveja de corpo cheio, o gole enche a boca, mas é de toque aveludado, o álcool na boca não é agressivo, somente ganhando protagonismo no aftertaste, onde é percebido pelo aquecimento alcoólico. Possui uma certa acidez balanceada, e um amargor que suporta e carrega o dulçor de forma muito elegante.    Essa junção de sensações torna a experiência extremamente agradável e harmoniosa, é uma cerveja que nos remete a alegria, a momentos felizes. E sim, beber uma cerveja pode despertar isso, é como um sentimento de gratidão, por ter tido a oportunidade de degustar tão singela obra, aprimorada a quase perfeição desde 1946.   Harmonizações sugerem comidas de natal, principalmente aquelas em que usamos frutas passas, como uma farofa ou um recheio, mas também lida muito bem com assados característicos dessas épocas, principalmente um assado de porco com a pele bem tostada, que pede um teor alcoólico mais elevado para a limpeza do palato.   Um pudim se entremeia de forma espetacular com esse rótulo também, trazendo uma característica de manjar ao conjunto, mas, caso não queira algo tão elaborado, sugiro um panettone (de frutas é claro), o mesmo vai emprestar o dulçor de panificação e a cerveja entrará com ainda mais frutas, o álcool vai transformar tudo, e o resultado vai ser um licor cremoso de frutas passas com um toque de caramelo. Vale a pena, você com certeza vai se surpreender.    Fato curioso é que a produção dessa receita leva em torno de 90 dias, desde a brassagem até o produto final para consumo, desde a fermentação, até as etapas de maturação.    A St. Bernardus Abt 12, é uma das “1001 cervejas para beber antes de morrer”, do livro de mesmo nome. Ficha técnica:   Fabricante: St. Bernardus Brewery. Origem: Watou - Bélgica. Teor Alcoólico (ABV): 10%. Aparência: Cor escura, espuma de média formação de cor marfim, cremosa porém, pouco persistente.. Aromas: Notas de caramelo, toffee e melaço, frutas passas como ameixa e figo maduros, podendo remeter também a conhaque e licor.. Volume: 330ml   Estilo: Belgian Quadruppel Ale.  

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