Cerveja Belga St. Bernardus Abt 12 - Quadrupel Ale 10% ABV
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Descrição
Cerveja Belga St. Bernardus Abt 12 - Quadrupel Ale - 10% ABV - 330ml
Durante muito tempo (muito tempo mesmo!), a Cervejaria St. Bernardus produziu as cervejas Westveleteren, sob a licença da abadia de St. Sixtus. Essa parceria durou em torno de 60 anos, terminando em 1992, quando as cervejarias trapistas estavam criando o selo de “Authentic Trappist Product” um tipo de selo de produto trapista autêntico, que é usado por abadias que seguem algumas regras específicas, sendo uma delas, a produção ser feita ou supervisionado por um monge da ordem.
A parceria se encerrou, mas o know-how e as receitas permaneceram com a St. Bernardus, que criou cervejas muito parecidas com as que produzia anteriormente. Uma delas é a Abt 12, considerada por muitos cervejeiros, sommeliers e entusiastas, como a irmã gêmea da Westveleterem 12, um rótulo aclamado como a melhor cerveja do mundo.
Se a Abt 12 não tiver a mesma receita, ela é a que chega mais perto disso, por todas as razões já apresentadas.
Uma cerveja de características sensoriais complexas, que trás consigo uma riqueza olfativa, sensitiva e gustativa únicas.
De coloração escura, e com uma espuma cor marfim, ela começa linda já no visual, e é claro, merece (e é o mais recomendado), que seja servida em um cálice belga, para uma melhor experiência. Seu rótulo já demonstra isso, muito bem ornado com um monge e sua taça, mas também uma menção no verso do mesmo indica o cálice.
No olfato ela apresenta uma junção de frutas secas passas, como uvas, ameixa e figo, mas possui também algumas notas de conhaque, e doce de banana, essas vindas da esterificação da levedura belga. Algumas nuances de melaço e caramelo também podem ser sentidas.
No paladar tudo se intensifica, mas agora com o álcool e a carbonatação estando presentes, é uma cerveja de corpo cheio, o gole enche a boca, mas é de toque aveludado, o álcool na boca não é agressivo, somente ganhando protagonismo no aftertaste, onde é percebido pelo aquecimento alcoólico. Possui uma certa acidez balanceada, e um amargor que suporta e carrega o dulçor de forma muito elegante.
Essa junção de sensações torna a experiência extremamente agradável e harmoniosa, é uma cerveja que nos remete a alegria, a momentos felizes. E sim, beber uma cerveja pode despertar isso, é como um sentimento de gratidão, por ter tido a oportunidade de degustar tão singela obra, aprimorada a quase perfeição desde 1946.
Harmonizações sugerem comidas de natal, principalmente aquelas em que usamos frutas passas, como uma farofa ou um recheio, mas também lida muito bem com assados característicos dessas épocas, principalmente um assado de porco com a pele bem tostada, que pede um teor alcoólico mais elevado para a limpeza do palato.
Um pudim se entremeia de forma espetacular com esse rótulo também, trazendo uma característica de manjar ao conjunto, mas, caso não queira algo tão elaborado, sugiro um panettone (de frutas é claro), o mesmo vai emprestar o dulçor de panificação e a cerveja entrará com ainda mais frutas, o álcool vai transformar tudo, e o resultado vai ser um licor cremoso de frutas passas com um toque de caramelo. Vale a pena, você com certeza vai se surpreender.
Fato curioso é que a produção dessa receita leva em torno de 90 dias, desde a brassagem até o produto final para consumo, desde a fermentação, até as etapas de maturação.
A St. Bernardus Abt 12, é uma das “1001 cervejas para beber antes de morrer”, do livro de mesmo nome.
Ficha técnica:
Fabricante: St. Bernardus Brewery.
Origem: Watou - Bélgica.
Teor Alcoólico (ABV): 10%.
Aparência: Cor escura, espuma de média formação de cor marfim, cremosa porém, pouco persistente..
Aromas: Notas de caramelo, toffee e melaço, frutas passas como ameixa e figo maduros, podendo remeter também a conhaque e licor..
Volume: 330ml
Estilo: Belgian Quadruppel Ale.
Durante muito tempo (muito tempo mesmo!), a Cervejaria St. Bernardus produziu as cervejas Westveleteren, sob a licença da abadia de St. Sixtus. Essa parceria durou em torno de 60 anos, terminando em 1992, quando as cervejarias trapistas estavam criando o selo de “Authentic Trappist Product” um tipo de selo de produto trapista autêntico, que é usado por abadias que seguem algumas regras específicas, sendo uma delas, a produção ser feita ou supervisionado por um monge da ordem.
A parceria se encerrou, mas o know-how e as receitas permaneceram com a St. Bernardus, que criou cervejas muito parecidas com as que produzia anteriormente. Uma delas é a Abt 12, considerada por muitos cervejeiros, sommeliers e entusiastas, como a irmã gêmea da Westveleterem 12, um rótulo aclamado como a melhor cerveja do mundo.
Se a Abt 12 não tiver a mesma receita, ela é a que chega mais perto disso, por todas as razões já apresentadas.
Uma cerveja de características sensoriais complexas, que trás consigo uma riqueza olfativa, sensitiva e gustativa únicas.
De coloração escura, e com uma espuma cor marfim, ela começa linda já no visual, e é claro, merece (e é o mais recomendado), que seja servida em um cálice belga, para uma melhor experiência. Seu rótulo já demonstra isso, muito bem ornado com um monge e sua taça, mas também uma menção no verso do mesmo indica o cálice.
No olfato ela apresenta uma junção de frutas secas passas, como uvas, ameixa e figo, mas possui também algumas notas de conhaque, e doce de banana, essas vindas da esterificação da levedura belga. Algumas nuances de melaço e caramelo também podem ser sentidas.
No paladar tudo se intensifica, mas agora com o álcool e a carbonatação estando presentes, é uma cerveja de corpo cheio, o gole enche a boca, mas é de toque aveludado, o álcool na boca não é agressivo, somente ganhando protagonismo no aftertaste, onde é percebido pelo aquecimento alcoólico. Possui uma certa acidez balanceada, e um amargor que suporta e carrega o dulçor de forma muito elegante.
Essa junção de sensações torna a experiência extremamente agradável e harmoniosa, é uma cerveja que nos remete a alegria, a momentos felizes. E sim, beber uma cerveja pode despertar isso, é como um sentimento de gratidão, por ter tido a oportunidade de degustar tão singela obra, aprimorada a quase perfeição desde 1946.
Harmonizações sugerem comidas de natal, principalmente aquelas em que usamos frutas passas, como uma farofa ou um recheio, mas também lida muito bem com assados característicos dessas épocas, principalmente um assado de porco com a pele bem tostada, que pede um teor alcoólico mais elevado para a limpeza do palato.
Um pudim se entremeia de forma espetacular com esse rótulo também, trazendo uma característica de manjar ao conjunto, mas, caso não queira algo tão elaborado, sugiro um panettone (de frutas é claro), o mesmo vai emprestar o dulçor de panificação e a cerveja entrará com ainda mais frutas, o álcool vai transformar tudo, e o resultado vai ser um licor cremoso de frutas passas com um toque de caramelo. Vale a pena, você com certeza vai se surpreender.
Fato curioso é que a produção dessa receita leva em torno de 90 dias, desde a brassagem até o produto final para consumo, desde a fermentação, até as etapas de maturação.
A St. Bernardus Abt 12, é uma das “1001 cervejas para beber antes de morrer”, do livro de mesmo nome.
Ficha técnica:
Fabricante: St. Bernardus Brewery.
Origem: Watou - Bélgica.
Teor Alcoólico (ABV): 10%.
Aparência: Cor escura, espuma de média formação de cor marfim, cremosa porém, pouco persistente..
Aromas: Notas de caramelo, toffee e melaço, frutas passas como ameixa e figo maduros, podendo remeter também a conhaque e licor..
Volume: 330ml
Estilo: Belgian Quadruppel Ale.