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Cerveja Trappistes Rochefort 8 - Strong Dark Ale 9,2% ABV

Cerveja Trappistes Rochefort 8 - Strong Dark Ale 9,2% ABV

Quadrupel / Dark Strong Ale
Marca: Rochefort
Código: 3

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Cerveja Belga Trappistes Rochefort 8 - Strong Dark Ale - 9,2% ABV - 330ml
 
A trappistes rochefort 8 é descrita por muitos como uma cerveja extremamente balanceada, ela possui cor marrom profundo, e aromas de malte como caramelo, também presentes em função do açúcar candi, muito usado pelas abadias trapistas durante a fervura, para trazer mais teor alcoólico através de uma maior quantidade de açúcares fermentescíveis, porém sem adicionar muito mais corpo à cerveja. Ela também traz aromas de frutas em compota como figo e ameixas. O amargor é pronunciado e consegue suportar bem o dulçor que é protagonista. 
 
A espuma é fina, densa e cremosa, chegando a uma cor quase castanha, na boca os tons caramelados retornam ao paladar, dando espaço novamente as frutas secas como ameixas, tâmaras e figo, todas elas envoltas em um dulçor que acompanha até o aftertaste, sendo esse mais seco do que se poderia imaginar, e com o aquecimento alcoólico bem aparente, mas não chegando a ser rude, lembrando até um licor., até porque seu teor alcoólico é de 9,2%, tornando ela uma bela Belgian Dark Strong Ale, ou uma quadruppel, a respeito disso ainda existem divergências, porém, se comparada com a Rochefort 10, o encaixe é mais fino no estilo Dark strong.
É uma cerveja que envelhece muito bem, devido ao seu teor alcoólico e também a sua segunda refermentação na garrafa, o que deixa a cerveja viva, sendo passível dessa armazenagem e envelhecimento, trazendo notas ainda mais ricas e complexas com o passar do tempo.
 
A abadia de Notre Dame de Saint-Rémy, que ficou conhecida como abadia de Rochefort em homenagem a cidade de mesmo nome na Bélgica que fica nas proximidades da abadia, produz outras duas cervejas, a Rochefort 6 que é uma dubbel, e a Rochefort 10, que como já falamos se encaixa mais no estilo Quadruppel, trazendo notas bem próximas da irmã menor, porém com mais intensidade. 
 
No seu início o mosteiro era na verdade um convento, e somente após duzentos anos passou a abrigar monges da ordem cisterciense reformada da estrita observância, conhecida como ordem trapista. Ela recebe o nome trapista em homenagem ao primeiro mosteiro reformado da ordem, o mosteiro de La Trappe, na França, região da Normandia. Não confundir com a Abadia de Koningshoeven que fica na Holanda e produz a cerveja de nome La trappe. 
 
Os monges trapistas seguem o preceito de São Bento “Ora Et Labora”, traduzido de forma livre como “orai e trabalhai”, onde dividem seus dias em três partes iguais dedicadas ao trabalho, oração e descanso respectivamente. Além disso, respeitam os votos da maioria das ordens monásticas católicas, de castidade, obediência e pobreza, e um quarto voto exclusivo da ordem trapista, o voto de estabilidade, onde o monge dedica sua vida inteira ao mesmo monastério.
 
É o voto de pobreza que dá o tom quando falamos de cerveja trapista, pois de acordo com ele, as abadias não podem ter lucros, logo, todo lucro da produção cervejeira que supere o necessário para a manutenção e sustento da abadia precisa ser direcionado para obras de caridade e em favor da comunidade local.
 
Essa é uma das regras necessárias para um monastério trapista receber o selo de “Authentic Trappist product”, que foi criado para garantir que todos os produtos cumpram as necessidades e preceitos da ordem.
 
Inclusive, a maioria dos trabalhadores de hoje da cervejaria são leigos, ou seja, não são monges, porém,a supervisão integral da produção necessariamente precisa ser feita por um membro da ordem. 
 
A abadia passou por vários desastres durante sua vida, tendo sido reconstruída praticamente inteira por duas ocasiões, uma delas durante a revolução francesa, onde os monges precisaram deixar o monastério após o mesmo ser saqueado, destruído e ter seus bens confiscados, ganhando uma produção cervejeira somente em 1595, mas a notoriedade de suas receitas veio somente por volta do ano de 1960, quando teve sua cervejaria inteiramente reconstruída, se tornando o que muitos consideram hoje, a mais bela cervejaria do mundo. Contando com tinas de cobre e uma imponência dignamente divina. 
 
Para que não haja um distanciamento da vida monástica em função das preocupações da gestão da cervejaria, a mesma possui capacidade produtiva de aproximadamente 40 mil hectolitros/ano, mas somente são fabricados em torno de 25 mil hectolitros/ano, justamente por não se tratar da principal atividade do mosteiro e tão somente um complemento para os custos operacionais do mesmo. O que é uma pena para os amantes da boa cerveja. 

Ficha Técnica:
 
Fabricante: Abadia de Notre-Dame de Saint-Rémy.
Origem: Bélgica.
Teor Alcoólico (ABV): 9,2%
Aparência: Marrom profundo, com espuma de boa formação e retenção de cor castanha.
Aromas: Caramelo, e frutas secas, como ameixas e figo, com nota alcoólica devido ao seu alto ABV.
Volume: 330ml
 
Estilo: Belgian-Style Strong Dark Ale
 

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