Cerveja Belga Westmalle Tripel - Belgian Tripel- 9,5% ABV
Cerveja Belga Westmalle Tripel - Belgian Tripel- 9,5% ABV
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Descrição
Cerveja Belga Westmalle Tripel - Belgian Tripel- 9,5% ABV - 330ml
Os monges da abadia de Westmalle já fabricavam uma cerveja escura, com o “dobro” da carga de matérias-primas que por motivos óbvios foi nomeada de “dubbel”, quando em 1934 lançaram mais uma receita, dessa vez de uma cerveja clara e mais alcoólica que a sua dubbel, talvez com uma breve falta de inspiração para nomear a nova receita, os monges a chamaram de “tripel”, o nome pegou, e até hoje a westmalle tripel é considerada a primeira cerveja a ter sido nomeada dessa forma, é considerada a tripel original, dando nome ao estilo que depois foi amplamente adotado por vários mosteiros e abadias.
A receita passou por uma reformulação em 1956, e desde então segue fiel, o que tem dado extremamente certo até agora!
O mosteiro fica próximo a cidade de mesmo nome, na região da Antuérpia. É um mosteiro da ordem trapista, ou seja segue os preceitos da ordem cisterciense reformada da estrita observância, uma ordem que segue a doutrina de São Bento, “Ora et Labora”, orai e trabalhai, pela qual os monges são responsáveis por todos os trabalhos e sustento do mosteiro. O nome trapista se dá pelo fato do primeiro mosteiro reformado ter sido o de Notre-Dame de La Trappe, na França.
Além da doutrina de São Bento, os monges, fazem votos, três deles sendo os clássicos das ordens católicas, como castidade, pobreza e obediência, e também um quarto, exclusivo da ordem trapista, o voto de estabilidade, onde o monge permanece durante toda a sua vida no mesmo mosteiro.
Em função do voto de pobreza, as cervejarias trapistas, incluída a Westmalle, não podem ter lucro com a sua produção, ela somente deve custear as reformas e os gastos da abadia, e todo excedente deve ser doado para caridade, ou usado em obras sociais na comunidade que está inserida. Inclusive essa é uma das regras para a obtenção do selo de “Authentic trappist product”, uma espécie de denominação de origem, criada pelos mosteiros para comprovar que os produtos ali feitos seguem as regras da vida religiosa. Além disso, para a obtenção do selo, a produção deve ser feita, ou pelo menos supervisionada por um monge da ordem, e dentro das paredes do monastério.
A Westmalle Tripel, possui cor dourada profundo, quase alaranjado, possui aromas frutados, lembrando banana madura e compota de limão, e um toque de lúpulos também, possui corpo alto, e uma espuma de boa estrutura e formação, não sendo tão persistente em função do álcool presente, que fica em torno de 9,5%.
Apesar de alto, o corpo é cremoso e aveludado, um centro maltado, dá espaço a um amargor de lúpulo extremamente equilibrado, o final do gole é seco e o amargor volta novamente no aftertaste, mas não é incisivo, o aquecimento alcoólico posterior ao gole é visível e aconchegante. Podendo deixar um leve toque herbal no paladar.
Uma cerveja que apresenta diversas camadas de complexidade, mas que é relativamente fácil de beber, e podemos dizer que apesar do álcool ela possui sua refrescância, pois, sendo refermentada na garrafa, trás uma carbonatação mais vigorosa, trazendo esse frescor.
A complexidade do estilo tripel faz com que ele possa ter várias oportunidades de harmonização, carbonatação e teor alcoólico refrescam o paladar, caráter frutado e de especiarias recebem muito bem comidas mais untuosas, porém, uma das mais interessantes são os molhos à base de manjericão, como o molho pesto, ele casa incrivelmente com a tripel. Suas nuances de cítricos e herbais, também combinam muito bem com pato ou outro prato que tenha alguma acidez mais pronunciada, pois o amargor do lúpulo lida muito bem com essa acidez, e as outras notas se casam.
Cerveja complexa, imponente, sofisticada e prazerosa para ser bebida, agradecemos aos monges que por longos anos melhoraram ainda mais essa obra de arte em forma de cerveja.
A Westmalle Tripel, é uma das “1001 cervejas para beber antes de morrer”, do livro do editor Adrian Tierney-Jones.
Ficha técnica:
Fabricante: Westmalle Brewery.
Origem: Westmalle - Bélgica.
Teor Alcoólico (ABV): 9,5%.
Aparência: Cor clara, dourada intenso, espuma de boa formação e baixa retenção devido ao teor alcoólico..
Aromas: Notas de frutas como banana madura e limão-siciliano, com toques herbais.
Volume: 330ml
Estilo: Belgian Tripel Ale.
Os monges da abadia de Westmalle já fabricavam uma cerveja escura, com o “dobro” da carga de matérias-primas que por motivos óbvios foi nomeada de “dubbel”, quando em 1934 lançaram mais uma receita, dessa vez de uma cerveja clara e mais alcoólica que a sua dubbel, talvez com uma breve falta de inspiração para nomear a nova receita, os monges a chamaram de “tripel”, o nome pegou, e até hoje a westmalle tripel é considerada a primeira cerveja a ter sido nomeada dessa forma, é considerada a tripel original, dando nome ao estilo que depois foi amplamente adotado por vários mosteiros e abadias.
A receita passou por uma reformulação em 1956, e desde então segue fiel, o que tem dado extremamente certo até agora!
O mosteiro fica próximo a cidade de mesmo nome, na região da Antuérpia. É um mosteiro da ordem trapista, ou seja segue os preceitos da ordem cisterciense reformada da estrita observância, uma ordem que segue a doutrina de São Bento, “Ora et Labora”, orai e trabalhai, pela qual os monges são responsáveis por todos os trabalhos e sustento do mosteiro. O nome trapista se dá pelo fato do primeiro mosteiro reformado ter sido o de Notre-Dame de La Trappe, na França.
Além da doutrina de São Bento, os monges, fazem votos, três deles sendo os clássicos das ordens católicas, como castidade, pobreza e obediência, e também um quarto, exclusivo da ordem trapista, o voto de estabilidade, onde o monge permanece durante toda a sua vida no mesmo mosteiro.
Em função do voto de pobreza, as cervejarias trapistas, incluída a Westmalle, não podem ter lucro com a sua produção, ela somente deve custear as reformas e os gastos da abadia, e todo excedente deve ser doado para caridade, ou usado em obras sociais na comunidade que está inserida. Inclusive essa é uma das regras para a obtenção do selo de “Authentic trappist product”, uma espécie de denominação de origem, criada pelos mosteiros para comprovar que os produtos ali feitos seguem as regras da vida religiosa. Além disso, para a obtenção do selo, a produção deve ser feita, ou pelo menos supervisionada por um monge da ordem, e dentro das paredes do monastério.
A Westmalle Tripel, possui cor dourada profundo, quase alaranjado, possui aromas frutados, lembrando banana madura e compota de limão, e um toque de lúpulos também, possui corpo alto, e uma espuma de boa estrutura e formação, não sendo tão persistente em função do álcool presente, que fica em torno de 9,5%.
Apesar de alto, o corpo é cremoso e aveludado, um centro maltado, dá espaço a um amargor de lúpulo extremamente equilibrado, o final do gole é seco e o amargor volta novamente no aftertaste, mas não é incisivo, o aquecimento alcoólico posterior ao gole é visível e aconchegante. Podendo deixar um leve toque herbal no paladar.
Uma cerveja que apresenta diversas camadas de complexidade, mas que é relativamente fácil de beber, e podemos dizer que apesar do álcool ela possui sua refrescância, pois, sendo refermentada na garrafa, trás uma carbonatação mais vigorosa, trazendo esse frescor.
A complexidade do estilo tripel faz com que ele possa ter várias oportunidades de harmonização, carbonatação e teor alcoólico refrescam o paladar, caráter frutado e de especiarias recebem muito bem comidas mais untuosas, porém, uma das mais interessantes são os molhos à base de manjericão, como o molho pesto, ele casa incrivelmente com a tripel. Suas nuances de cítricos e herbais, também combinam muito bem com pato ou outro prato que tenha alguma acidez mais pronunciada, pois o amargor do lúpulo lida muito bem com essa acidez, e as outras notas se casam.
Cerveja complexa, imponente, sofisticada e prazerosa para ser bebida, agradecemos aos monges que por longos anos melhoraram ainda mais essa obra de arte em forma de cerveja.
A Westmalle Tripel, é uma das “1001 cervejas para beber antes de morrer”, do livro do editor Adrian Tierney-Jones.
Ficha técnica:
Fabricante: Westmalle Brewery.
Origem: Westmalle - Bélgica.
Teor Alcoólico (ABV): 9,5%.
Aparência: Cor clara, dourada intenso, espuma de boa formação e baixa retenção devido ao teor alcoólico..
Aromas: Notas de frutas como banana madura e limão-siciliano, com toques herbais.
Volume: 330ml
Estilo: Belgian Tripel Ale.